Gonçalo Simões de Almeida, advogado perito em temas de tecnologias da informação, considera que "tanto as ferramentas atuais de legal tech, como um possível recurso direto de clientes a ferramentas de machine learning, libertam e libertarão os advogados para se dedicarem às tarefas em que acrescentam valor", concluindo que "quanto melhor for a tecnologia à nossa disposição, melhor será a atividade dos advogados".
A notícia pode ser lida no Jornal de Negócios de dia 16.02.2023 (notícia de acesso pago).
Na KGSA o ChatGPT já foi testado para a preparação de minutas (algumas complexas) e embora os resultados sejam surpreendentes não consideramos que seja uma ferramenta totalmente fiável.
Tendo em conta as diferenças entre ordenamentos jurídicos, as regras legais aplicáveis a cada caso concreto e as necessidades específicas dos clientes (em face da sua dimensão, do setor em que operam, do ambiente regulatório, etc), há ainda uma enorme potencial desadequação do trabalho jurídico produzido pelo ChatGPT que não permite utilizar esta ferramenta de forma independente.
No entanto, tendo clientes no setor tecnológico que desenvolvem produtos com base em inteligência artificial e conhecendo a qualidade e precisão que se pode vir a alcançar, esperamos que no futuro estejam disponíveis cada vez mais ferramentas criadas e desenvolvidas para responder às necessidades do setor jurídico.
